Através da análise microbiológica de carnes de suínos, é possível certificar-se de que os alimentos estejam sob as condições adequadas e de acordo com as normas sanitárias, sendo próprios e seguros para comércio e consumo em todo o país.
A Instrução Normativa Nº60 (IN 161), do Ministério da Saúde, determina os padrões microbiológicos produtos à base de carne de porco. Nela, são definidas as análises mandatórias a serem realizadas para a comercialização de almondegas congeladas ou resfriadas de suíno. São elas: tipificação de Salmonella(Enteridis / Typhimurium), Escherichi coli/g, Estafilococos coagulase positiva e Clostridium perfringens e contagem de aeróbios mesófilos.
A Salmonella, por exemplo, é o inimigo global da indústria de carnes, ovos e leite. Causadora da Salmonelose, doença cujos sintomas variam entre náuseas, febre, diarreia, vômito, podendo, em casos extremos levar à morte.
Outro exemplo, a bactéria Escherichi coli (E. coli), naturalmente presente no intestino, pode levar à cólicas, infecções, insuficiência renal e à morte, em algumas cepas.
A análise da quantificação de Estafilococos coagulagem positiva em alimentos, visa a prevenção de doenças como a toxinfecção alimentar, devido às toxinas produzidas por este agente.
A presença da bactéria Clostridium perfingens em alimentos pode levar a doenças como a toxinfecção alimentar, enterite necrótica e gangrena gasosa.
Já a contagem de aeróbios mesófilos, em quantidade baixa, ou inexistente, serve como indicador de boas condições de higiene em locais de produção.
A CERELAB faz parte da Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde, Reblas, e, portando, é habilitada pela ANVISA para a realização das análises microbiológicas mandatórias estabelecidas pela IN60 para a comercialização de Almôndega congelada, resfriada de suíno