Manteiga de primeira qualidade com sal e sem sal, manteiga extra com e sem sal

O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo, com aproximadamente 35 bilhões de litros fornecidos anualmente. A indústria do leite e seus derivados emprega aproximadamente quatro milhões de brasileiros, em suas mais de um milhão de propriedades produtoras.  

A manteiga é um dos principais derivados do leite, e consumida em todo o mundo. É obtida a partir da bateção da nata do leite, cujo processo aglomera as moléculas de gordura. Depois, é separada a parte líquida da parte sólida – manteiga – que pode ou não ser adicionada de sal.  

A manteiga tem três classificações: extra, de primeira qualidade e de segunda qualidade (ou manteiga comum). São três características que diferem ambas: quantidade de gordura, acidez e quantidade de sal. A manteiga extra é a mais gordurosa, contendo no mínimo 83% de gordura em sua composição, contra um mínimo de 80% na manteiga de primeira qualidade. Por outro lado, a manteiga de primeira qualidade é mais ácida, com teor de acidez de 8cm³/litro ou menos, contra 3 cm³/litro ou menos da manteiga extra, e também é mais salgada, contendo em torno de 2,5% de sal em sua composição, contra 2% da manteiga extra. Já a manteiga comum – ou manteiga de segunda qualidade – tem teor de gordura similar à manteiga de primeira qualidade, porém apresenta maior acidez (10 cm³/litro) e maior concentração de sal (6%), além da adição obrigatória de um corante vegetal, como o colorau. 

A tabela CGPE, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) define quais as análises mandatórias a serem realizadas para a garantia das características microbiológicas e físico-químicas dos alimentos, para garantir a segurança na comercialização e consumo de manteiga extra com e sem sal e manteiga de primeira qualidade com e sem sal. 

Análises microbiológicas em manteiga de primeira qualidade com e sem sal e manteiga extra com e sem sal

Salmonella: inimigo global da indústria de carnes, ovos e leite. Causadora da Salmonelose, doença cujos sintomas variam entre náuseas, febre, diarreia, vômito, podendo, em casos extremos levar à morte.  

Estafilococos coagulase positiva: visa a prevenção de doenças como a toxinfecção alimentar, devido às toxinas produzidas por este agente.  

Escherichia coli (E. coli): naturalmente presente no intestino, pode levar à cólicas, infecções, insuficiência renal e à morte, em algumas cepas.  

Bolores e leveduras: podem ser provenientes de um processo de fabricação negligente quanto à higiene. Sua presença afeta a qualidade e vida útil do produto, podendo tornar o produto rançoso pelo processo de hidrolise. 

Análises físico-químicas em manteiga de primeira qualidade com e sem sal e manteiga extra com e sem sal

Extrato seco desengordurado (ESD): são todos os componentes do leite (proteínas, lactose, cinzas), exceto água e gordura. A tabela CGPE, do MAPA, determina o volume mínimo de 2% de sólidos não gordurosos em manteiga. 

Índice de Peróxido: a oxidação de ácidos graxos insaturados pode levar à redução da vida de prateleira do produto, pois causa alterações sensoriais. Valores altos de peróxido são indicativos deste problema.  

Cloreto de Sódio: visa determinar o teor de sal no produto: 2,5% na manteiga de primeira qualidade e 2% na manteiga extra. 

Sorbato: é um conservante muito utilizado na indústria de leite e derivados. Aplicado na manteiga para evitar o surgimento de bolores e leveduras, mas que pode interferir diretamente na qualidade sensorial do produto, quando aplicado em excesso.  

Acidez na gordura: diretamente ligada ao processo de fabricação, como a quantidade de sal adicionada, ou a lavagem do creme, por exemplo. Valores altos podem indicar a presença de enzimas causadoras de alterações sensoriais no produto. 

Umidade: o excesso de umidade em manteiga pode indicar um processo fraudulento por adição de água ao produto. 

Matéria gorda: segundo a legislação brasileira, a única gordura permitida para a fabricação de manteiga é a gordura láctea. Esta análise visa assegurar que este requisito esteja em conformidade, protegendo o consumidor de um produto fora dos padrões. 

Garantia da qualidade e segurança em alimentos

A CERELAB é o seu parceiro de escolha para garantir que seus alimentos sejam seguros para o consumo. Há mais de 35 anos no mercado, a CERELAB é comprometida em proteger seu processo de fabricação e seus produtos, através das mais modernas e avançadas técnicas em análises físico-químicas e microbiológicas em carne mecanicamente separada recuperada de frango, realizadas em um dos mais bem estruturados centros especializados em análises de alimentos e serviços agregados à indústria alimentícia e ao agronegócio: os seus próprios laboratórios.  

Por que a CERELAB?

Com espírito pioneiro e comprometido com o processo de melhoria contínua da qualidade, a CERELAB vem investindo fortemente em informatização. Implantou um Sistema de Gestão Empresarial Integrado, baseado na ISO 17025, que garante maior confiabilidade e segurança dos dados, permitindo total rastreabilidade das informações. Sempre inovando, oferece serviços diferenciados no gerenciamento e controle dos processos e produtos. Além dos laudos de análises, a CERELAB fornece uma estrutura de dados completa que auxiliam na gestão e tomadas de decisões relacionadas ao processo de fabricação de alimentos, através de um relatório personalizado fornecido mensalmente para que os seus clientes tenham uma visão de seu estado produtivo e de competitividade no mercado.